sábado, 6 de setembro de 2014

Papa Francisco e o milagre eucarístico de Buenos Aires




O atual Papa Francisco conduziu investigação para comprovar um dos maiores milagres eucarísticos da história recente, ocorrido em Buenos Aires em 1996.
Foi o chamado Milagre Eucarístico de Buenos Aires, onde uma Hóstia Consagrada tornou-se Carne e Sangue. O Cardeal Jorge Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, hoje Papa Francisco, ordenou que se chamasse um fotógrafo profissional para tirar fotos do acontecimento para que os fatos não se perdessem. Depois foram conduzidas pesquisas de laboratório coordenadas pelo Dr. Castanon.
Os Estudos mostraram que a matéria colhida da Hóstia era uma parte do ventrículo esquerdo, músculo do coração de uma pessoa com cerca de 30 anos, sangue tipo AB de uma pessoa que tivesse sofrido muito com a morte, tendo sido golpeado e espancado. Os cientistas que realizaram o exame e os estudos não sabiam que era material proveniente de uma Hóstia Consagrada, isso só lhes foi revelado após a análise, e foram surpreendidos porque haviam encontrado glóbulos vermelhos, glóbulos brancos pulsando durante a análise, como se o material tivesse sido colhido direto de um coração ainda vivo.
A Hóstia Consagrada tornou-se Carne e Sangue
Às 19h de 18 de agosto de 1996, o Padre Alejandro Pezet celebrava a Santa Missa em uma igreja no centro comercial de Buenos Aires. Como estava já terminando a distribuição da Sagrada Comunhão, uma mulher veio até a ele e informou que tinha encontrado uma hóstia descartada em um candelabro na parte de trás da igreja. Chegando ao lugar indicado, o Padre Alejandro Pezet viu a hóstia profanada. Como ele não pudesse consumi-la, colocou-a em uma tigela com água, como manda a norma local, e colocou-a no Santuário da Capela do Santíssimo Sacramento, aguardando que dissolvesse na água.
Na segunda-feira, 26 de agosto, ao abrir o Tabernáculo, viu com espanto que a Hóstia havia se tornado uma substância sangrenta. Relatou o fato então ao Arcebispo local, Cardeal Dom Jorge Bergoglio, que determinou que a Hóstia fosse fotografada profissionalmente. As fotos foram tiradas em 6 de setembro de 1996. Mostram claramente que a Hóstia, que se tornou um pedaço de Carne sangrenta, tinha aumentado consideravelmente de tamanho.
Análises Clínicas
Durante anos, a Hóstia permaneceu no Tabernáculo e o acontecimento foi mantido em segredo estrito. Desde que a Hóstia não sofreu decomposição visível, o Cardeal Bergoglio decidiu mandar analisá-la cientificamente.
Uma amostra do Tecido foi enviado para um laboratório em Buenos Aires. O laboratório relatou ter encontrado células vermelhas e brancas do sangue e do tecido de um coração humano. O laboratório também informou que a amostra de Tecido apresentava características de material humano ainda vivo, com as células pulsantes como se estivessem em um coração.
Testes e análises clínicas: "Não há explicação científica"
Em 1999, foi solicitado ao Dr. Ricardo Castañón Gomez que realizasse alguns testes adicionais. Em 5 de outubro de 1999, na presença de representantes do Cardeal Bergoglio, o Dr. Castañón retirou amostras do tecido ensanguentado e enviou a Nova York para análises complementares. Para não prejudicar o estudo, propositalmente não foi informado à equipe de cientistas a sua verdadeira origem.
O laboratório relatou que a amostra foi recebida do tecido do músculo do coração de um ser humano ainda vivo.
Cinco anos mais tarde (2004), o Dr. Gomez contatou o Dr. Frederic Zugibe e pediu para avaliar uma amostra de teste, novamente mantendo em sigilo a origem da amostra. Dr. Zugibe, cardiologista renomado, determinou que a matéria analisada era constituída de "carne e sangue" humanos. O médico declarou o seguinte:
"O material analisado é um fragmento do músculo cardíaco que se encontra na parede do ventrículo esquerdo, músculo é responsável pela contração do coração. O ventrículo cardíaco esquerdo bombeia sangue para todas as partes do corpo. O músculo cardíaco tinha uma condição inflamatória e um grande número de células brancas do sangue, o que indica que o coração estava vivo no momento da colheita da amostra, já que as células brancas do sangue morrem fora de um organismo vivo. Além do mais, essas células brancas do sangue haviam penetrado no tecido, o que indica ainda que o coração estava sob estresse severo, como se o proprietário tivesse sido espancado."
Evidentemente, foi uma grande surpresa para o cardiologista saber a verdadeira origem do tecido. Dois cientistas australianos, o cientista Mike Willesee e o advogado Ron Tesoriero, testemunharam os testes. Ao saberem de onde a amostra tinha sido recolhida, demonstraram grande surpresa. Racional, Mike Willesee perguntou ao médico por quanto tempo as células brancas do sangue teriam permanecido vivas se tivessem vindo de um pedaço de tecido humano que permaneceu na água. "Elas deixariam de existir em questão de minutos", disse o Dr. Zugibe. O médico foi então informado que a fonte da Amostra fora inicialmente deixada em água durante um mês e, em seguida, durante três anos em um recipiente com água destilada, sendo depois retirada para análise.
Dr. Mike Willesee Zugibe declarou que não há maneira de explicar cientificamente este fato: "Como e por que uma Hóstia Consagrada pode mudar e tornar-se Carne e Sangue humanos? Permanece um mistério inexplicável para a ciência, um mistério totalmente fora da minha jurisdição".

Fonte: Voz da Igreja

Milagre Eucarístico de Sousa

Dia 25 de março de 1814, festa da Encarnação do Verbo.

O Santo Sacrifício da Missa transcorria em sua tranqüila e solene majestade na Igrejinha do Rosário, na cidadezinha de Sousa, perdida no sertão do Rio do Peixe, na Paraíba, quando gritos angustiados cortaram o silêncio: Sacrilégio! Sacrilégio!

Em fração de minutos a fervorosa população põe-se a correr atrás de um negro enorme que se precipitou para dentro de um matagal.

Entre brados de indignação e lágrimas de dor, a piedosa população comentava o ocorrido e pedia clemência ao Céu,pressentindo que algum castigo se abateria sobre a região.

O fugitivo era um feiticeiro que, tendo-se confessado no dia anterior, aproximou-se da Sagrada Mesa para receber o Corpo do Senhor. Tão logo a Hóstia tocou em sua língua ele A retirou, escondendo-a nas dobras de sua camisa. Percebido o fato por alguns fiéis, o infeliz pegou a Sagrada Partícula e saiu em desabalada carreira para praticar talvez mais um tenebroso culto satânico.

"Deus vai nos castigar!" gritavam muitos, enquanto todos procuravam punir o sacrílego. Mas onde encontrá-lo naquele matagal? O povo persegui-o, mas com seu passo rápido, o negro fugiu desaparecendo para sempre.

E de Nosso Senhor Jesus Cristo o que foi feito? Perguntavam os fiéis, ardendo em fogo eucarístico. A resposta não se fez tardar.

Dias depois, numa ensolarada manhã, um velho pastor tangia suas ovelhas entre juazeiros quando notou, curioso, que estas se ajoelharam em círculo em torno de um ponto.

Aproximou-se. Eis que percebe, pairando no ar sobre um capinzal, a Sagrada Hóstia com as ovelhas "montando guarda ao Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo". Com propriedade de expressão e senso poético lembra uma cronista* do fato que Jesus Cristo pairava sobre aquelas serranias como outrora sobre as águas do mar da Galiléia.

A Sagrada Partícula resistira ao calor, às intempéries e se conservava de tal modo perfeita em sua alvura, que as mãos sacrílegas não A puderam profanar.

"Seu vigário, encontrei Nosso Senhor! Mas como sei que só Vosmecê pode pegar nEle, não trouxe a Hóstia. Vamos depressa, os carneiros ficaram botando sentido!"

Nessa singeleza de linguagem, que exprime tanta fé, o piedoso pastor relatou o ocorrido, e o Vigário, à testa de todo o povo, recolheu a Sagrada Partícula numa custódia de ouro. Sob o pálio de seda e entre o dobrar dos sinos e cânticos de alegria, recolheram o Divino Hóspede à sua Casa.

Dizia e ainda hoje diz o povo de Sousa, que naquele cortejo de adoração a Jesus Eucarístico também iam as ovelhas e cordeiros acompanhando, até chegarem a Igreja da Senhora dos Remédios.E todas as vezes que o sino tocava, o rebanho, que estava pastando no campo, se encaminhava para o pátio da Matriz.

Embora os campos tenham sido cercados, e os rebanhos diminuídos, este sinal de Deus continua se manifestando através dos homens e também dos animais.

Depois de tantos anos, um vigário da paróquia, que escreveu um livro sobre o referido milagre**, relata que foi testemunha ocular do seguinte fato: um rebanho de ovelhas e cordeiros subiram balindo, rodearam e bafejaram os escombros da velha Matriz do Bom Jesus, em fase de demolição. Ele completa afirmando que esse sinal extraordinário ocorreu no dia 20 de novembro de 1972, às 5 horas da manhã, quando se preparava para celebrar o Santo Sacrifício da Missa.

Entre as lições que de tão belo fato podem-se tirar, destaca-se a de como a Providência Divina é pródiga em premiar um povo cheio de fé.

Galardoado desde o início de sua História pela piedade eucarística herdada de Portugal, quantos fatos, como os acima narrados, são abafados no Brasil por uma verdadeira conjuração do silêncio?


* Julieta Pordeus Gadelha,"Antes que ninguém conte",A União Editora, 1986.
** Padre Dagmar Nobre de Almeida, "Um milagre", Sousa, 1990.
Enviado por: Maria Lígia Gomes Cavalcanti
Autor do Artigo: Geraldo Martins

Fonte: Revista "Catolicismo" Nº 530, fevereiro